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Fiquei contraída e ele não conseguiu penetrar-me

por FernandoMesquita, em 07.01.16
 
 
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(Nota: alguns destes pedidos serão publicados na Revista ANA de forma anónima)



 
“Eu e o meu namorado tentámos fazer amor pela primeira vez. O pior é que fiquei tão contraída que ele não conseguiu penetrar-me. É normal isto acontecer?”



 
A NOSSA RESPOSTA


Cara leitora,

a primeira relação sexual é encarada como um passo muito importante, para muitas mulheres, o que pode causar um misto de sentimentos de excitação e ansiedade, segundo se pense no seu potencial para provocar prazer ou dor. 

Para algumas mulheres a penetração torna-se impossível, ou muito difícil, o que pode causar sentimentos de frustração à própria e ao parceiro. Os casos mais frequentes correspondem a um vaginismo, que consiste na dificuldade, ou impossibilidade, de ocorrer penetração devido à presença de uma contração involuntária das paredes vaginais. 

Geralmente, o vaginismo está associado a um estado emocional de ansiedade causado pelo receio de sentir dor durante a penetração (por exemplo, se a mulher tiver a crença que tem uma “vagina pequena”). Em alguns casos, além deste espasmo, a mulher diante da simples aproximação do parceiro, contrai os músculos adutores das coxas, a ponto dos joelhos ficarem como que colados um contra o outro. Noutros casos, é possível a penetração vaginal, ainda que incompleta. 

No tratamento do vaginismo é comum o uso de dilatadores vaginais, que são semelhantes a dildos, de vários tamanhos. Inicialmente as mulheres são encorajadas a experimentarem os dilatadores de dimensões menores (o primeiro tem aproximadamente a dimensão de um dedo mindinho). Pode usar um lubrificante à base de água para facilitar a introdução do dilatador e, em seguida, tentar contrair e relaxar as paredes da vagina. Quando se sentir confortável com o tamanho desse dilatador deve usar um de tamanho superior e assim sucessivamente até chegar ao dilatador de tamanho semelhante a um pénis ereto. 


(exemplo de dilatadores)

Em termos de posições sexuais aconselhadas, nestas situações, a mulher por cima é a mais fácil, pois permite que controle a profundidade da penetração e o ritmo da mesma. 

O vaginismo é uma disfunção relativamente fácil de tratar, porém pode afetar seriamente a vida sexual do casal, pelo que deverá procurar ajuda de um terapeuta sexual, se a condição persistir. 

Embora não sejam muito frequentes, existem ainda casos de mulheres com problemas anatómicos que dificultam a penetração e, por isso, é importante ser avaliada adequadamente por um ginecologista.

 Obrigado pela sua questão,

Fernando Eduardo Mesquita
Psicólogo - Sexólogo Clínico
Tel: 969091221




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Importante: se tiver alguma questão a colocar deverá enviar mail para: psicologiananet@gmail.com
 

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publicado às 16:57

Ainda sou virgem...

por FernandoMesquita, em 12.01.10

Aqui são publicadas algumas das questões enviadas para o e-mail (psicologiananet@gmail.com), tendo o especial cuidado de as tornar totalmente anónimas. Todas as perguntas têm uma resposta personalizada, enviada para o e-mail do autor da questão, mas pedimos que faça também um comentário às questões ou respostas que forem surgindo!!

 

Nota importante: os comentários não terão resposta por e-mail. MAS SÃO MUITO BEM-VINDOS

 

Estes testemunhos poderão ajudá-l@ a compreender que o seu problema não é único... 

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"Sempre fui reservada e tímida ... com 18 anos sou virgem"

  

Boa noite.


Nem sei bem como explicar o que sinto, por esse motivo decidi escrever para este blog para me ajudarem a percebe-lo.

 

Tenho 18 anos e sou virgem. Às vezes custa-me admiti-lo pois os meus amigos estão relativamente satisfeitos e à vontade com este assunto e por vezes sinto-me mal comigo. Sempre fui muito reservada e tímida, uma junção na minha personalidade que acho complicada, que não me deixa agir como quero na vida, fazer o que me apetece sem pensar o que os outros irão achar. Tenho bons amigos com quem posso desabafar e que me sinto completamente à vontade, mas o facto de ser tão reservada não me deixa falar livremente do que sinto e dos meus problemas. E com isto acabo por afastar quem mais gosta de mim pois devem sentir que não confio neles.


Esta insegurança é um dos meus grandes problemas, que me afecta muito psicologicamente. Outro problema, voltando de novo à minha sexualidade. O facto de ser virgem não é o meu problema, é realmente não me conseguir envolver com alguém. Já tive uma pequena relação com uma pessoa de quem gostei muito mas a distancia entre nós e também a minha insegurança acabou por terminar a nossa relação por minha iniciativa. Tive outros relacionamentos sem importância, apenas divertimentos, nada demais. Passado uns 4/5 anos, eu e a primeira pessoa com quem me relacionei e com quem me fui dando muito bem como amiga, voltámos de novo a relacionar-nos e sei que ele é bastante importante para mim. Não quero uma relação séria com ele, gosto de me sentir livre sem qualquer compromisso mas às vezes penso se será mesmo isso ou o facto de não ser heterossexual. Sinto-me bem com ele apesar de não estarmos sempre juntos, mas não sei se iria me sentir ainda melhor com outra pessoa.


Desde pequena que me sinto diferente, mas na altura não queria aceitar nem pensar nisso. Já me senti atraída por pessoas do mesmo sexo, mas como vivo rodeada de amigos homofóbicos nunca contei a ninguém e também como já referi devido ao facto de ser tímida e reservada.


Bem, então com isto tudo não consigo estar bem comigo própria, estou sempre a pensar no que deveria ter feito, no que sinto e o que me deixa confusa, fico triste porque sinto que afasto alguns amigos e tenho também dificuldade em fazer mais. Gostava de me sentir mais livre, sem ter medo de dar a minha opinião e fazer tudo o que quero sem pensar no que os outros acham. Às vezes sinto-me louca com tantos pensamentos.


Isto não é bem uma dúvida, é mais para me darem uma ajuda, uma opinião. Não consegui exprimir nem metade do que penso e do que sinto, mas espero que compreendam pelo menos o que escrevi. Fico à espera de uma resposta e também de perguntas se quiserem saber mais alguma coisa de relevante.


Obrigada.

 
 

 

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