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Que brinquedo sexual devo oferecer?

por FernandoMesquita, em 22.03.16
 
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"Gostava de comprar um brinquedo sexual para oferecer ao meu marido, 
mas nunca experimentámos nada e nem sei por onde começar. 
O que sugere? "
 

A NOSSA RESPOSTA


Cara leitora

o uso de brinquedos sexuais pode ser uma excelente oportunidade para o casal experimentar novas sensações e partilhar emoções que ajudam a fortalecer a intimidade. 

Em primeiro lugar, é importante que a leitora decida se o brinquedo que pretende é para ambos usarem ou se é algo que lhe quer oferecer para ele potenciar especificamente o prazer dele ou o seu. 

Mas, antes de fazer a oferta tente sondar qual poderá ser a aceitação dele a esse tipo de materiais. 

Ao contrário do que se possa pensar, existem variadíssimos brinquedos eróticos que não se limitam a vibradores de vários feitios e formas! 

Muitas pessoas ficam bastante surpreendidas, ao visitarem uma loja erótica, da imensidão de ofertas que existem que permitem proporcionar uma multiplicidade de experiências sexuais novas.

Geralmente, para os casais que começam a experimentar este tipo de brinquedos, é conveniente iniciarem com coisas mais simples como um creme para massagens com sabores, uma vela que se transforma em óleo, penas, roupas de fantasia e/ou lingerie, devendo investir posteriormente em materiais mais ousados como algemas, chicotes, bolas chinesas, anéis para o pénis, dildos, vibradores, strap-on, etc . 

Como pode ver, a oferta é vasta e cabe ao casal avaliar qual o tipo de brinquedo sexual mais adequado ao seu tipo de intimidade.

Obrigado pela sua questão,

Fernando Eduardo Mesquita
Psicólogo - Sexólogo Clínico
Tel: 969091221




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publicado às 14:01

Sexo oral é para mulheres vulgares

por FernandoMesquita, em 21.03.16
 
 
 
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"Tenho 35 anos, sou casado e tenho três filhos. Eu e a minha esposa temos discutido muito, principalmente, por incompatibilidade na nossa vida sexual. 

Ela quer fazer-me sexo oral, mas eu recuso. 

Penso que não é decente a minha esposa, mãe dos meus filhos, desejar práticas típicas de mulheres vulgares. 

Esse tipo de comportamento é completamente contra os meus princípios. 

Só de pensar nisso fico deprimido. Como ultrapassar esta situação?"


 
A NOSSA RESPOSTA


Caro leitor acredita-se que na Era Egípcia, o sexo oral era uma prática comum entre as meretrizes que pintavam a boca como se fosse uma vulva para excitar os clientes. Desde então a prática sexual, que estimula os órgãos genitais com a boca, continua a ser alvo do preconceito pelas pessoas mais conversadoras, embora, hoje em dia, seja uma das atividades sexuais mais comuns entre os casais. 

A textura, a temperatura, e humidade da boca e da língua podem provocar sensações altamente prazerosas nos órgãos genitais. 

Porém, o que é altamente excitante para algumas pessoas pode não ser para outras. Uma percentagem significativa de mulheres e homens não se sente à vontade com o sexo oral. Na maioria destes casos, muitas vezes podemos encontrar uma visão distorcida da sexualidade baseada numa educação sexual rígida que acaba por provocar sentimentos de nojo e aversão. 

Mesmo com toda a abertura sexual, que se vive nos dias de hoje, algumas pessoas encaram as práticas sexuais, que não tenham relação com a reprodução, como pecaminosas ou nojentas. Ao sexo oral acresce ainda o facto de implicar o contacto da boca com os genitais, partes do corpo muitas vezes vistas como impuras ou sujas. 

Gostar ou não de uma prática sexual é algo pessoal, que depende da intimidade do casal e da capacidade de se permitir a vivenciar a experiência. O mais importante é que a intimidade seja um momento prazeroso para ambos.

Obrigado pela sua questão,

Fernando Eduardo Mesquita
Psicólogo - Sexólogo Clínico
Tel: 969091221




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publicado às 14:10

ELA COMPROU UM VIBRADOR

por FernandoMesquita, em 14.01.16
 
 
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“SE O DR. PUDER ME AJUDAR FICAREI GRATO 

SOU CASADO HÁ 14 ANOS TEMOS 02 FILHOS E MINHA ESPOSA NUNCA TEVE ORGASMO NA PENETRAÇÃO E ISTO ESTA ME DEIXANDO COM DEPRESSÃO ME SINTO MUITO PARA BAIXO ATE 10 ANOS DE CASADO ELA CHEGAVA AO ORGASMO SOMENTE DE MUITO TEMPO DE PENETRAÇÃO 

AI DEPOIS QUANDO Ñ DAVA MAIS EU MASTURBAVA ELA MUITO TEMPO E AS VEZES ELA GOZAVA NESTA ALTURA EU JÁ ESTAVA COM DOR NOS DEDOS DE TANTOS ESTÍMULOS NO CLÍTORIS DELA  (SEM CONTAR QUE AS PRELIMINARES SÃO BEM ISENTAS)

MAS DE UM TEMPO P/ CÁ ELA COMEÇOU A USAR UM VIBRADOR E UM CONSOLO P/ CHEGAR AO ORGASMOS OS DOIS AO MESMO TEMPO, MAS TUDO ISTO ESTA ME INCOMODANDO POIS SINTO QUE Ñ DOU PRAZER A MINHA ESPOSA 

OBS: JÁ TIVEMOS RELAÇÕES BEM INTENSAS MAS NADA DELA GOZAR NA PENETRAÇÃO. TENHO UM PÉNIS DE 16CM. Ñ SEI SE FAZ DIFERENÇA. JÁ FIZ DE TUDO ESTOU NO DESESPERO MEU CASAMENTO VAI DE MAL A PIOR”


 
A NOSSA RESPOSTA


Caro leitor

a utilização de alguns brinquedos sexuais, como é o caso dos vibradores, é perfeitamente natural e benéfica na intimidade de alguns casais. No entanto, muitos homens sentem-se constrangidos com estes brinquedos. Afinal, como é possível competir sexualmente com um aparelho que nunca fica cansado, ou que não precisa de uma pausa para recuperar “energias”, certo? 

Mas, pense também até que ponto um “brinquedo” consegue “competir” com uma pessoa que vive, respira, fala e pode amar (entre tantas outras coisas)! Tal como descreveu, a sua mulher precisa de um nível de estimulação intenso e prolongado para que consiga ter orgasmo. 

Penso que foi uma excelente forma, que ela terá encontrado, para que ambos consigam ter prazer, na vossa intimidade. Isso não quer dizer que ela o esteja a substituir por uma “máquina”! 

Cerca de 44% das mulheres, entre os 18 e os 60 anos, já usou, pelo menos uma vez, brinquedos sexuais. Isto não significa que elas queiram substituir os parceiros por estes brinquedos, mas sim que desejam explorar e aprofundar a própria sexualidade e a vida sexual com os parceiros. 

Quanto ao tamanho do seu pénis, esta também é uma das preocupações mais frequentes dos homens. Uma vez que a vagina tem cerca de 8 a 10 centímetros de profundidade, e é apenas no terço externo que a mulher tem sensibilidade aos estímulos, um pénis com 9 centímetros é suficiente. Portanto não existe qualquer motivo para ficar preocupado relativamente a esta questão.

 Obrigado pela sua questão,

Fernando Eduardo Mesquita
Psicólogo - Sexólogo Clínico
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publicado às 14:36

Sexo virou tortura

por FernandoMesquita, em 17.12.15
 
 
 

 

 
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"Bom dia, 

tenho 22 anos e até há uns três meses atrás eu demorava bastante na relação (uns 30 a 40 minutos), porém a minha namorada reclamava bastante e dizia que dava vontade de sair de cima e quando terminávamos a relação ela já vestia a roupa e queria ir para casa. Não dava nem a 2°, entendo o motivo, pois o filho dela fica com a mãe e por isso ela tem certa pressa, mas o fato dela simplesmente vestir a roupa logo nem deitar um pouco ou conversar,  criticar a minha demora e dizer que dava vontade de sair de cima, isso me machucava bastante psicologicamente. 

Mesmo sabendo que fazia ela gozar diversas vezes numa relação, certo dia levei ela a um motel pois ela sempre disse que gostaria de ir a um motel comigo e planeei bastante aquele dia pensando em tudo para que fosse a melhor transa dela, porém como não eu estava acostumado ao ambiente, e a ansiedade e nervosismo, tomaram conta de mim e ejaculei precocemente. Não chegando nem a haver penetração. Ela vestiu a roupa, fiquei nervoso, e ela não quis esperar dar a 2°. Me ofendeu com palavras. Ainda disse "pagou para nada". 

Não sei se o fato da minha infância apanhei muito por besteira e sempre sofri bulling. Talvez eu seja uma pessoa que absorve com muita facilidade as criticas. 

Desde esse dia não tenho paz. No inicio me deu vontade até de me suicidar. Sinto arritmias cardíacas, frio na barriga, principalmente quando chega próximo do dia da gente transar me da vários flash back e fico lembrando.

O pior de tudo que ela não entende. Converso com ela. Digo que é ansiedade e nervosismo, porém ela não aceita, acha que é falta de tesão nela e simplesmente quando gozo rápido ela pega fecha a cara e me chama para irmos. Eu peço que ela se deite comigo que espere a 2°, que vai demorar porém isso não acontece.

Teve uma vez que fui e ao chegar lá eu disse que não queria. Ela disse "tudo bem" e me compreendeu e deu tudo certo transámos e demorei uns 20 minutos, porém na outra vez gozei logo ao penetra-la, pois o fato da gente fazer amor uma vez por semana, geralmente final de semana, ás vezes me deixa nervoso. Quando vai chegando o dia, fico toda hora pegando no pénis com medo dele não ficar duro. 

Antigamente me masturbava todo dia porém ela pediu que eu parasse, que era muita secura, que não precisava disso e que eu ficava toda hora pegando nas parte dela. Que eu me segurasse que não tinha necessidade de toda hora estar pegando nela, em bunda, vagina e etc. 

Agora após o fato eu mal sinto excitação. Antigamente me masturbava todo dia, agora eu já voltei a ta me esfregando nela to começando a me excitar no momento. Até teve um dia que eu batia uma com excitação mesmo, ai ela me critica que me masturbo mas com ela eu não faço nada. 

Cheguei a me masturbar 3 vezes no dia, nervoso com medo para tentar segurar, porém dava trabalho para levantar e terminava ejaculando rápido do mesmo jeito.

Me sinto sozinho nesse problema pois ela não tenta entender isso. Acho que torna minha luta contra isso mais difícil. Começámos a sair esta semana, pois chamava ela para sair ir numa pizzaria, ela não queria. Já temos quase 1 ano e ela nunca foi em casa passar final de semana comigo. Já chamei muito porem ela não vai. Chamei ela para ir pró rio ela também nunca foi. Ás vezes vou sozinho pro rio e vejo os casais curtindo abraçadinhos. Aquilo me deixa triste, tanto que não chamo mais ela para esses lugares, mas sempre esperei que um dia, quando eu fosse ela falasse que iria também. 

Tudo o que eu queria era ter minutos mais agradáveis com ela. Deitar, assistir um filme com ela em casa, ou ir pro rio ou pizzaria, pois já que não posso entrar na casa dela, porque o pai dela não quer que eu entre, eu gostaria de passar final de semana com ela abraçadinho, pós já passo a semana no trabalho e faculdade à noite.

Pior que toda vez que vamos e gozo rápido chama para irmos e veste a roupa me sinto mais deprimido. Ela diz que ta se sentindo um lixo também quando isso acontece. 

Sei que terminarei perdendo ela por causa disso. Eu não queria perder ela pois antes de namorarmos ela era minha amiga e considero muito ela, mas já está de um jeito que eu já falei com ela e disse "é melhor agente terminar pois não consigo lhe satisfazer e sempre soube que eu adoro satisfazer minha companheira. Melhor você achar pessoa que lhe satisfaça, pois eu não estou fazendo meu papel, mesmo sabendo que sofrerei muito perdendo você, porém acho que será o Caminho certo". 

Ela não me entende me critica isso só acaba complicando. Não consigo me sentir bem. Sexo para mim invés de prazeroso está virando doloroso meu psicológico tá uma merda.

Estou te pedindo ajuda por favor não sei a quem recorrer, não tenho plano de saúde e psicólogo aqui pelo SUS é quase impossível.

Já ejaculei precoce em outros relacionamentos, porém acho pelo motivo das mulheres não me cobrarem, e agente continuar e fazer a segunda, acho que nunca me abalei e conseguia resolver logo esse problema."



 
A NOSSA RESPOSTA


Caro leitor, 

muito obrigado pela sua questão. 

A dificuldade no controlo da ejaculação (geralmente conhecida como Ejaculação Prematura) é dos problemas sexuais mais comuns, entre os homens, mas também é dos mais facilmente ultrapassáveis. Geralmente esta dificuldade está associada a questões de ansiedade. 

Acredito que grande parte da ansiedade que sente deve-se às atitudes e comportamentos da sua namorada. Se por um lado ela se queixa quando o leitor demora mais tempo a ejacular, por outro fica irritada e vai embora quando ejacula rapidamente. Afinal o que ela quer? 

Talvez o problema aqui não resida tanto no tempo que o leitor leva a ejacular, mas sim nalguma incompatibilidade na vossa comunicação e intimidade. Talvez o leitor esteja demasiadamente preocupado com a penetração e se esqueça em investir noutras áreas da intimidade (beijos, toques, caricias, sexo oral, etc). Talvez a forma dela reagir seja o modo que ela encontrou para mostrar que algo não vai bem na vossa relação. Talvez o amor que sentem um por outro não seja suficiente para saberem lidar com este problema. Talvez esteja na hora de cada um ir para o seu lado, visto que não se sabem respeitar como dois adultos em geral e como amantes em particular. 

Tudo isto são suposições e que apenas o leitor e a sua namorada saberão dar uma resposta clara. Procure um momento em que estejam os dois à vontade para falarem abertamente sobre a vossa relação e intimidade. Só assim saberão o que será melhor para os dois. 

Quanto ao leitor, para conseguir ultrapassar esta dificuldade deverá procurar ajuda de um sexólogo. O tratamento pode envolver alguma medicação e uma intervenção psicoterapeutica especializada. 

Na maioria dos casos, os tratamentos são centrados na “re-aprendizagem” gradual do controlo de estímulos através de exercícios de masturbação e focos sensoriais. Por exemplo, quando estiver a masturbar-se e sentir que está quase a ejacular pare! Aguente alguns segundos (até diminuir a sensação de que está próximo a ejacular) e volte a masturbar-se. Repita este processo e ejacule após 3 paragens. Este exercício permitir-lhe-á tomar maior consciência da eminência ejaculatória e controlar melhor a sua ejaculação. 

Este é apenas um dos vários exercícios que podem ser sugeridos por um sexólogo. Cada tratamento deve ser adaptado a cada caso e, sempre que possível, deverá incluir o parceiro no processo terapêutico. 

 Até breve,

Fernando Eduardo Mesquita
Psicólogo - Sexólogo Clínico
Tel: 969091221




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publicado às 12:51

Quero livrar-me do demónio da homossexualidade

por FernandoMesquita, em 28.11.15
 
 
 

 

 
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Boa noite,

sou homem e fiz esse e-mail, falso para ocultar a minha identidade. 

Olá pessoal, tenho 21 anos de idade e quando era criança tive vários, atos homossexuais com amigos e com um tio que praticava comigo coisas que nem sabia que eram feias, mas gostava e fui crescendo com isso até hoje.

Nunca pratiquei sexo com homem nenhum, e nem com mulheres. 

Já tive 3 namoradas e sempre consigo ter ereção com elas, só que penso que não vou conseguir chegar até a hora de penetrar. Não quero isso para a minha vida, quero ter filhos e esposa, não quero ter relações com homens. 

Até fico com raiva de ver os homossexuais que se vestem como mulheres. 

Não sei o porquê, sinto atração por homens fortes, ou homens que conheço apenas por isso. Tenho o vício de ver pornos gay e depois fico arrependido. Já tentei ficar sem ver, mas o desejo e a tesão é mais forte e sempre voltava a ver os pornos. 

Não sei mais o que eu fazer para me livrar desse mal. 

Eu sinceramente NÃO quero ser isso, não quero isso para a minha vida. 

Isso não é normal. Isso é uma doença que sei que posso me livrar, só não sei como ainda, mais creio que irei conseguir. 

Sou muito católico desde pequeno frequentei a igreja, quando era criança tinha mais amizades com meninas mas quando cheguei à adolescência preferia fazer mais amizades masculinas onde até hoje tenho e sempre conversamos assuntos realmente heteros, pós eles não sabem nada desse meu sofrimento que passo. 

Espero que Deus me possa livrar disso tudo e eu possa ser um novo homem livre desse demónio da homossexualidade."



 
A NOSSA RESPOSTA


Caro leitor 

pertencer a uma minoria, muitas vezes, significa ter de enfrentar o preconceito que, apesar de descabido, ainda existe. O que é diferente da maioria provoca espanto, sejam elas minorias raciais, sociais, religiosas ou de orientação sexual, porém isso não quer dizer que sejam mais ou menos “normais” que os demais. 

No entanto, pior que viver a homofobia exterior é ter de lidar com a homofobia internalizada, ou seja, aquela que vem da própria pessoa. Alguns homossexuais, muito antes de perceberem a natureza da sua orientação sexual, são invadidos por mensagens negativas face à homossexualidade e iniciam um processo psicológico de auto-rotulação negativa das suas próprias emoções e comportamentos. Este processo leva a que sintam vergonha face à possibilidade de serem identificados como homossexuais. Esta sensação de vergonha pode ser o resultado do confronto com possíveis ameaças externas e internas e o bem-estar emocional do próprio depende da forma como ele as gere. 

Felizmente, desde 1973, a homossexualidade deixou de ser considerada uma perturbação mental, pela generalidade das associações de médicos e profissionais de saúde. Portanto, o conceito de “normalidade” não deve ser utilizado no que diz respeito à orientação sexual. No entanto, infelizmente, a sociedade ainda recorre à orientação sexual como um critério de classificação das pessoas, o que leva a que muitos homossexuais não vivam livremente a sua sexualidade e reprimam a sua atração fisica, emocional, e erótica por pessoas do mesmo sexo. 

Para que consiga viver a sua vida plenamente, procure ajuda de um terapeuta que o ajude a libertar-se da culpa e a aceitar a sua sexualidade como um aspeto positivo da sua identidade.

Fernando Eduardo Mesquita
Psicólogo - Sexólogo Clínico
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publicado às 15:37

Um dia ejaculei antes da hora ...

por FernandoMesquita, em 18.03.15

ejaculacao prematura.jpg

 

 

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Bom dia

 

namoro há 6 meses, preciso da ajuda de vocês, no começo nosso sexo era perfeito, ate que um dia eu ejaculei antes da hora ai comecei a me preocupar e ate hoje não paro de pensar se vou conseguir ou não.

 

É o dia inteiro pensando ai chega de noite e as vezes beleza dá tudo certo mas ai no outro dia de tanto me preocupar já não dá certo e é assim que eu estou...

 

Ás vezes não fica erecto ai tentamos depois que eu me acalmar e beleza ...

 

O que eu tenho por favor pode me ajudar?

 

  

A NOSSA RESPOSTA

Caro leitor

 

utiliza-se o termo de Ejaculação Prematura quando um homem ejacula mais rapidamente do que deseja ou quando a ejaculação está fora do seu controlo. Este é um dos problemas sexuais mais comuns entre os homens, mas também é um dos mais facilmente ultrapassáveis.

 

Geralmente esta dificuldade está associada a questões de ansiedade. Em alguns casos esta ansiedade estabelece-se através da prática de uma masturbação rápida ou uma educação sexual repressiva.

 

Noutros casos, os homens tornam-se ejaculadores prematuros porque ficam ansiosos ou inseguros pelo receio de serem criticados por não conseguirem dar prazer suficiente ao parceiro.

 

Existem, ainda, casos de ejaculação prematura quando um homem está zangado com a parceira, mas não tem capacidade para expressar de outra forma os seus sentimentos.

 

Embora estes casos não sejam os únicos que potenciam a ejaculação prematura, são os mais frequentes.

 

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Este é apenas um dos vários exercícios que podem ser sugeridos por um sexólogo. Cada tratamento deve ser adaptado a cada caso. Devo ainda referir que, sempre que possível, o parceiro é incluído no processo terapêutico. Se sentir que estas dificuldades persistem pondere procurar ajuda.

 

 

Relativamente às dificuldades de ereção, que sente às vezes, podem estar associadas à ansiedade que tem por receio de não conseguir controlar a ejaculação o tempo suficiente. Portanto, muito provavelmente, se conseguir ultrapassar a ejaculação prematura esta dificuldade irá desaparecer.  

 

 Fernando Eduardo Mesquita

Psicólogo - Sexólogo Clínico
Tel: 969091221

  

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publicado às 14:19

Não quero ser homossexual

por FernandoMesquita, em 13.03.15

homofobia internalizada.jpg

 

 

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Boa noite. Tenho pesquisado sobre o meu problema na net desde à uns dias e encontrei o seu blog, talvez me pudesse esclarecer ou responder. Agradecia muito que me pudesse ajudar, pois tenho passado muito mal comigo mesmo ultimamente. 

 

Sou um rapaz, 18 anos. Quando era criança (7/8) numa brincadeira parva de criança tive experiências homossexuais, claro que nada de muito sério devido a minha idade na altura, com um colega meu, não sei ainda por que razão (certamente não foi por desejo sexual pois era ainda muito criança), talvez tenha sido só uma brincadeira ou um desafio estúpido que fazemos na inocência da infância. Andava num colégio só de rapazes, mal sabia o que era a homossexualidade, e tudo o que sabia de sexo tinha visto em filmes, televisão, nesses meios acessíveis a todas as idades. De qualquer forma cheguei em pouco tempo a conclusão que o que tinha feito era homossexual. Senti me arrependido e não me contive e tive de desabafar com os meus pais sobre o sucedido. Chorei muito nesse dia, de vergonha, de nojo, enfim, só sei que esse episódio certamente teve influencia na pessoa que sou hoje pela negativa. Os meus pais pareceram aceitar bem o que fiz, dizendo que estavam contentes até por saber que eu não tinha gostado de o fazer.

 

No entanto, com o passar dos anos sempre vivi bem com isso, ou melhor, sempre ignorei esse acontecimento. Nunca me considerei homossexual, e já tive 2 namoradas. Não sou propriamente muito dotado para arranjar raparigas, mas conheço muitos amigos que sofrem desse problema também.

 

O meu problema é que quando começei a ver pornografia na minha puberdade (14/15 anos talvez) eu sempre assiti a pornografia heterossexual, ou homossexual feminina. Mas com o passar do tempo acabei por ver algumas vezes pornografia bissexual ou mesmo com travestis (mas com aspecto feminino) e não senti repúdio ao ver. 

 

A minha angústia começou a uns dias quando me veio à cabeça que se calhar eu não sou heterossexual, devido a estes 2 assuntos que referi em cima. Isso para mim é um golpe muito duro, pode parecer parvo, mas é algo que me envergonha e muito. Sempre tive as típicas conversas de rapazes com os meus amigos a gozar com a homossexualidade. Hoje sinto me um hipócrita. O meu problema não é ter gozado com os homossexuais, o meu problema é eu gostar de ver pornografias relacionadas com a homossexualidade, ou mesmo ter experimentado em criança, apesar de não ter tido prazer nenhum em fazê-lo.

 

Esse problema de criança que lhe falei anteriormente já praticamente o esqueci. Li sobre o assunto e até vi que acontece a muita gente e que não implica que essas pessoas sejam homossexuais, apenas é uma inconsciência que uma criança faz. Porém gostaria de saber a sua opinião sobre isto. 

 

Em relação ao outro da pornografia. Concluo dizendo que eu ja vi praticamente toda a pornografia que há para ver, dentro dos limites do bom censo como é obvio, e é mais aqui que reside o meu problema. Mas o estranho é que em nenhum momento da minha vida me senti homossexual, nunca olhei para um homem da mesma forma que olho para uma rapariga. Nunca me senti atraído por um homem. Porém, quando estou mais excitado, fico praticamente receptivo a todo o tipo de pornografia. Mas dúvido que gostasse de experienciar um ato homossexual ou com um travesti. 

 

Finalizo dizendo que eu não quero ser homossexual de todo, quero ser 100% heterossexual, e não ser 100% heterossexual deixa-me envergonhado comigo mesmo. Já li acerca da escala de Kinsey e gostaria de estar incluido no nivel 0, mas por uma porcaria de uns vídeos acabo por provavelmente não estar. Não tenho dúvidas que a minha preferência são mulheres, e esta situação toda tem sido angustiante para a minha vida

 

Acha que devia marcar uma consulta? Ou acha apenas que o meu problema reside no facto de ser demasiado viciado em pornografia?

 

  

A NOSSA RESPOSTA

Caro leitor

 

tal como refere, de acordo com a escala de Kinsey, e ao contrário do que muitas pessoas pensam, existem muitas variantes na orientação sexual, não se limitando a uma visão dicotómica e redutora de que ou se é Heterossexual ou Homossexual. Além disso, muitas pessoas não se identificam com nenhum destes “rótulos”.

 

O que é diferente da maioria provoca espanto, sejam elas minorias raciais, sociais, religiosas ou de orientação sexual, porém isso não quer dizer que sejam mais ou menos “normais” que os demais. Pertencer a uma minoria significa ter que enfrentar esse preconceito que, apesar de descabido, ainda existe.

 

Felizmente, desde 1973, a homossexualidade deixou de ser considerada uma perturbação mental, pela generalidade das associações de médicos e profissionais de saúde.

 

Muitos rapazes e raparigas, durante a infância, e mesmo adolescência, sentem atracção sexual e chegam mesmo a ter experiências de cariz homossexual, mas não são gays nem lésbicas. Muitos adultos também sentem atracções ou têm experiências do tipo homossexual, sem que se considerem eles próprios gays ou lésbicas.

 

Considera-se que uma pessoa será exclusivamente homossexual se, perante possibilidade de escolha, apenas se sente atraída e teve comportamentos sexuais, afetivos e amorosos, com pessoas do mesmo sexo ou género. Independentemente de se encontrar, ou não no nível 0, da escala de Kinsey, o mais importante é que o leitor saiba respeitar o seu organismo e as suas vontades, sem se culpabilizar por isso. Só assim conseguirá conhecer-se realmente e escolher sua verdadeira sexualidade, quer seja homo, hetero ou outra coisa qualquer.

 

Pior que viver a homofobia exterior é ter de lidar com a homofobia internalizada, ou seja, aquela que vem de dentro da própria pessoa. O que acontece na sua intimidade só a si lhe diz respeito! Pondere procurar ajuda para o orientar a lidar e viver com a sua sexualidade de forma mais saudável. 

 

 

 Fernando Eduardo Mesquita

Psicólogo - Sexólogo Clínico
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publicado às 13:31

SOS MANIPULADORES

por FernandoMesquita, em 17.02.15

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publicado às 14:27

Ele teve ereção à noite mas não me quis...

por FernandoMesquita, em 22.01.15

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Vivo com o meu namorado há cerca de 2 meses. Acontece que um dia destes durante a noite vi que ele estava com ereção. Procurei envolver-me com ele mas tive como resposta um “estou muito cansado” e pôs-se a dormir. Fiquei preocupada. Será que ele estava a sonhar com outra mulher?

 

Rita -  Setúbal

 

 

 

A NOSSA RESPOSTA

Cara leitora,

 

as ereções noturnas estão presentes na maioria dos homens.

 

Durante o sono podemos encontrar dois estágios, fisiologicamente distintos, que vão alternando ao longo da noite, em vários ciclos: o sono lento ou NREM e o sono paradoxal ou REM.

 

Durante o sono paradoxal existe uma importante atividade elétrica muscular, que é responsável pelas famosas ereções noturnas/matinais. Como o sono paradoxal dura, aproximadamente, vinte minutos por ciclo, e como existem cinco ciclos por noite, os homens têm cerca de cem minutos de ereção, todas as noite.

 

Estas ereções noturnas são uma forma do próprio organismo preservar os corpos cavernosos e os mecanismos da ereção. Portanto, este tipo de ereções não está associado, directamente, ao desejo sexual ou fantasias/sonhos sexuais. Nesta fase do sono existem, ainda, outras reações físicas, tais como uma aceleração do ritmo respiratório e cardíaco, movimentos oculares rápidos e irregulares por detrás das pálpebras cerradas, entre outras.

 

 

Como pode ver não existe motivo para ficar preocupada com esta situação.

 

 

 Fernando Eduardo Mesquita

Psicólogo - Sexólogo Clínico
Tel: 969091221

  

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publicado às 15:13

Disfunção Erétil e uso de Esteroides

por FernandoMesquita, em 06.01.15

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“Tenho 30 anos e faço musculação. Depois de ter tomado esteróides durante algum tempo, comecei a ter dificuldade em ter erecção. Será que estou com algum problema de saúde?”

 

F.L. -  Leiria

 

 

 

A NOSSA RESPOSTA

Caro leitor

 

o uso inadequado de hormonas esteroides, para aumentar massa muscular, pode de facto prejudicar o desempenho sexual.

 

Ao ser injetada uma hormona artificial, que é produzida naturalmente pelo organismo, como é o caso da testosterona, um dos efeitos colaterais é a alteração no metabolismo dos testículos que deixam de funcionar adequadamente. Digamos que os testículos “ficam preguiçosos”, ou seja não precisam de funcionar, já que o organismo recebe testosterona por via externa.

 

Ao não funcionarem adequadamente os testículos acabam por atrofiar o que vai afetar todas as funções deste órgão, entre as quais a produção de testosterona (hormona reconhecida pela sua importância nas funções sexuais). Da mesma forma existe inibição da produção de espermatozóides, podendo levar à infertilidade (dificuldade reprodutiva devido à escassa produção de espermatozóides) ou esterilidade (ausência de capacidade reprodutiva), dependendo do uso destas drogas.

 

Além disso o uso de esteroides potencia o risco de neoplasia/cancro (principalmente da próstata).

 

 Fernando Eduardo Mesquita

Psicólogo - Sexólogo Clínico
Tel: 969091221

  

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