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Sexo oral é para mulheres vulgares

por FernandoMesquita, em 21.03.16
 
 
 
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"Tenho 35 anos, sou casado e tenho três filhos. Eu e a minha esposa temos discutido muito, principalmente, por incompatibilidade na nossa vida sexual. 

Ela quer fazer-me sexo oral, mas eu recuso. 

Penso que não é decente a minha esposa, mãe dos meus filhos, desejar práticas típicas de mulheres vulgares. 

Esse tipo de comportamento é completamente contra os meus princípios. 

Só de pensar nisso fico deprimido. Como ultrapassar esta situação?"


 
A NOSSA RESPOSTA


Caro leitor acredita-se que na Era Egípcia, o sexo oral era uma prática comum entre as meretrizes que pintavam a boca como se fosse uma vulva para excitar os clientes. Desde então a prática sexual, que estimula os órgãos genitais com a boca, continua a ser alvo do preconceito pelas pessoas mais conversadoras, embora, hoje em dia, seja uma das atividades sexuais mais comuns entre os casais. 

A textura, a temperatura, e humidade da boca e da língua podem provocar sensações altamente prazerosas nos órgãos genitais. 

Porém, o que é altamente excitante para algumas pessoas pode não ser para outras. Uma percentagem significativa de mulheres e homens não se sente à vontade com o sexo oral. Na maioria destes casos, muitas vezes podemos encontrar uma visão distorcida da sexualidade baseada numa educação sexual rígida que acaba por provocar sentimentos de nojo e aversão. 

Mesmo com toda a abertura sexual, que se vive nos dias de hoje, algumas pessoas encaram as práticas sexuais, que não tenham relação com a reprodução, como pecaminosas ou nojentas. Ao sexo oral acresce ainda o facto de implicar o contacto da boca com os genitais, partes do corpo muitas vezes vistas como impuras ou sujas. 

Gostar ou não de uma prática sexual é algo pessoal, que depende da intimidade do casal e da capacidade de se permitir a vivenciar a experiência. O mais importante é que a intimidade seja um momento prazeroso para ambos.

Obrigado pela sua questão,

Fernando Eduardo Mesquita
Psicólogo - Sexólogo Clínico
Tel: 969091221




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publicado às 14:10

Não o amo ... mas não quero perdê-lo

por FernandoMesquita, em 15.03.16

  

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"Num período em que me afastei do meu namorado conheci outra pessoa. Essa relação não resultou mas marcou-me profundamente a forma como nos dávamos sexualmente. 

Voltei para o meu namorado e, apesar da relação ser praticamente perfeita, sinto pouca vontade sexual, pois tenho um termo de comparação que não consigo apagar. 

Questiono-me se, eu e o meu namorado, não passamos de bons amigos mas, ao mesmo tempo, não consigo imaginá-lo com outra mulher."


 
A NOSSA RESPOSTA


A questão que coloca é complexa e não é fácil dar uma orientação precisa. Se nem a própria leitora compreende o que vai no seu coração, como pode desejar que alguém lhe indique um caminho? Resta-me alertá-la que as comparações, apesar de inevitáveis, são perigosas. 

Não existem relações perfeitas. Temos sim de tentar encontrar a nossa felicidade numa relação que nos faça sentir mais próximos daquilo que desejamos e, neste aspecto, somos todos muito diferentes. Cada pessoa deve avaliar as prioridades que estabelece para uma relação amorosa. 

É óbvio que o sexo é muito importante, mas não é a única variável importante numa relação. Dedique algum tempo para avaliar o que sente. Não se culpabilize se verificar que já não sente o mesmo pelo seu namorado actual. 

Evite ficar presa a pensamentos onde o imagina com outra pessoa. Essa é uma postura egoísta e que, ao mesmo tempo, está impedi-la de também poder ser feliz. Se verificar que já não sente amor por esse homem, que sentido faz permanecer numa relação, onde se sente infeliz, só para que ele não possa seguir também o seu caminho?

 Pense nisso!

Obrigado pela sua questão,


Fernando Eduardo Mesquita
Psicólogo - Sexólogo Clínico
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publicado às 16:55

Voltei para ele mas quero acabar tudo de vez

por FernandoMesquita, em 19.01.16
 
 
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“Dr. Fernando 

estive divorciada durante 2 anos de um homem devido ao abuso de drogas, álcool e faltas de respeito. Mas com as promessas de que ia mudar, acabei por largar o meu emprego, família e voltei para ele.

Mas aos poucos ele voltou aos comportamentos antigos. 

Agora desejo terminar tudo de vez só que estou em casa dele, não tenho emprego, e afastei-me de toda a família para voltar para ele. Não sei o que fazer.”


 
A NOSSA RESPOSTA


Cara leitora, 

muitas vezes, por muito que se deseje, o parceiro não satisfaz nem preenche as necessidades afetivas e sexuais. E o fim da relação, por mais doloroso que seja, pode ser a saída mais sensata. 

Na maioria dos casos, a separação surge após a constatação da impossibilidade da concretização dos sonhos e fantasias idealizadas com o outro. A dor de desfazer essas fantasias leva a que muitas pessoas permaneçam em relações doentes, e tentem restabelecer vínculos antigos, mesmo sabendo que são muito poucas as possibilidades de que as coisas melhorem ou sejam diferentes. 

Muitas vezes, mesmo perante as maiores evidências, interpretamos as situações segundo as nossas expectativas. E pode ter sido isso que levou a leitora a creditar nas palavras desse homem, a ponto de se afastar de familiares e a largar uma vida profissional estável. 

Acontece que agora, apesar de insatisfeita, a leitora ainda não acredita plenamente que pode ter uma vida melhor. Quando tiver a coragem de olhar-se ao espelho e confiar nas suas capacidades, irá ganhar energia para enfrentar o que é preciso enfrentar e, então, tomar conta da sua própria vida!

Obrigado pela sua questão,

Fernando Eduardo Mesquita
Psicólogo - Sexólogo Clínico
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publicado às 14:03

Ele quer voltar

por FernandoMesquita, em 22.12.15
 
 
 
 

 

 
 
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“Estive casada 15 anos e tenho três filhos. Um dia o meu marido começou um caso com uma colega de trabalho e pouco depois deixou-nos, a mim e às crianças, para ir viver com essa mulher que também se separou do marido. 

Porém, a última vez que ele veio cá a casa trazer o nosso filho mais novo, confessou que era infeliz e perguntou-me se o aceitava de volta. Fiquei sem chão e não sei o que fazer. Ainda gosto dele, é o pai dos meus filhos, mas temo tudo voltar a repetir-se.”



 
A NOSSA RESPOSTA


Cara leitora, 

é certo que nem sempre tomamos as melhores decisões, e isso pode refletir-se em sentimentos de arrependimento, mas também é verdade que, quando essas decisões envolvem terceiros, devemos ter muito cuidado ao tomá-las. 

Parece que o seu marido levou pouco tempo para decidir deixá-la, e aos seus filhos, para ir viver com essa mulher. Isso pode ser um indicador que dava pouco valor à vossa relação e/ou que o sentimento que tinha para consigo não foi suficiente para evitar o sucedido. 

É verdade que algumas pessoas apenas tomam consciência de que amam o parceiro quando se afastam ou terminam a relação, mas também está do seu lado ver se deseja aceitar novamente esse homem na sua vida. 

Voltar ou não, para essa relação, é uma decisão que apenas a leitora pode tomar, mas tenha em consideração que, a menos que existam grandes mudanças na vossa relação, o comportamento dele poderá voltar a repetir-se.

Procure perceber se o arrependimento e infelicidade dele se devem a uma tomada de consciência, de que é consigo que quer ficar, ou se é por esta nova relação não ter correspondido ao que ele imaginava.

 Até breve,

Fernando Eduardo Mesquita
Psicólogo - Sexólogo Clínico
Tel: 969091221




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publicado às 15:23

Sexo virou tortura

por FernandoMesquita, em 17.12.15
 
 
 

 

 
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"Bom dia, 

tenho 22 anos e até há uns três meses atrás eu demorava bastante na relação (uns 30 a 40 minutos), porém a minha namorada reclamava bastante e dizia que dava vontade de sair de cima e quando terminávamos a relação ela já vestia a roupa e queria ir para casa. Não dava nem a 2°, entendo o motivo, pois o filho dela fica com a mãe e por isso ela tem certa pressa, mas o fato dela simplesmente vestir a roupa logo nem deitar um pouco ou conversar,  criticar a minha demora e dizer que dava vontade de sair de cima, isso me machucava bastante psicologicamente. 

Mesmo sabendo que fazia ela gozar diversas vezes numa relação, certo dia levei ela a um motel pois ela sempre disse que gostaria de ir a um motel comigo e planeei bastante aquele dia pensando em tudo para que fosse a melhor transa dela, porém como não eu estava acostumado ao ambiente, e a ansiedade e nervosismo, tomaram conta de mim e ejaculei precocemente. Não chegando nem a haver penetração. Ela vestiu a roupa, fiquei nervoso, e ela não quis esperar dar a 2°. Me ofendeu com palavras. Ainda disse "pagou para nada". 

Não sei se o fato da minha infância apanhei muito por besteira e sempre sofri bulling. Talvez eu seja uma pessoa que absorve com muita facilidade as criticas. 

Desde esse dia não tenho paz. No inicio me deu vontade até de me suicidar. Sinto arritmias cardíacas, frio na barriga, principalmente quando chega próximo do dia da gente transar me da vários flash back e fico lembrando.

O pior de tudo que ela não entende. Converso com ela. Digo que é ansiedade e nervosismo, porém ela não aceita, acha que é falta de tesão nela e simplesmente quando gozo rápido ela pega fecha a cara e me chama para irmos. Eu peço que ela se deite comigo que espere a 2°, que vai demorar porém isso não acontece.

Teve uma vez que fui e ao chegar lá eu disse que não queria. Ela disse "tudo bem" e me compreendeu e deu tudo certo transámos e demorei uns 20 minutos, porém na outra vez gozei logo ao penetra-la, pois o fato da gente fazer amor uma vez por semana, geralmente final de semana, ás vezes me deixa nervoso. Quando vai chegando o dia, fico toda hora pegando no pénis com medo dele não ficar duro. 

Antigamente me masturbava todo dia porém ela pediu que eu parasse, que era muita secura, que não precisava disso e que eu ficava toda hora pegando nas parte dela. Que eu me segurasse que não tinha necessidade de toda hora estar pegando nela, em bunda, vagina e etc. 

Agora após o fato eu mal sinto excitação. Antigamente me masturbava todo dia, agora eu já voltei a ta me esfregando nela to começando a me excitar no momento. Até teve um dia que eu batia uma com excitação mesmo, ai ela me critica que me masturbo mas com ela eu não faço nada. 

Cheguei a me masturbar 3 vezes no dia, nervoso com medo para tentar segurar, porém dava trabalho para levantar e terminava ejaculando rápido do mesmo jeito.

Me sinto sozinho nesse problema pois ela não tenta entender isso. Acho que torna minha luta contra isso mais difícil. Começámos a sair esta semana, pois chamava ela para sair ir numa pizzaria, ela não queria. Já temos quase 1 ano e ela nunca foi em casa passar final de semana comigo. Já chamei muito porem ela não vai. Chamei ela para ir pró rio ela também nunca foi. Ás vezes vou sozinho pro rio e vejo os casais curtindo abraçadinhos. Aquilo me deixa triste, tanto que não chamo mais ela para esses lugares, mas sempre esperei que um dia, quando eu fosse ela falasse que iria também. 

Tudo o que eu queria era ter minutos mais agradáveis com ela. Deitar, assistir um filme com ela em casa, ou ir pro rio ou pizzaria, pois já que não posso entrar na casa dela, porque o pai dela não quer que eu entre, eu gostaria de passar final de semana com ela abraçadinho, pós já passo a semana no trabalho e faculdade à noite.

Pior que toda vez que vamos e gozo rápido chama para irmos e veste a roupa me sinto mais deprimido. Ela diz que ta se sentindo um lixo também quando isso acontece. 

Sei que terminarei perdendo ela por causa disso. Eu não queria perder ela pois antes de namorarmos ela era minha amiga e considero muito ela, mas já está de um jeito que eu já falei com ela e disse "é melhor agente terminar pois não consigo lhe satisfazer e sempre soube que eu adoro satisfazer minha companheira. Melhor você achar pessoa que lhe satisfaça, pois eu não estou fazendo meu papel, mesmo sabendo que sofrerei muito perdendo você, porém acho que será o Caminho certo". 

Ela não me entende me critica isso só acaba complicando. Não consigo me sentir bem. Sexo para mim invés de prazeroso está virando doloroso meu psicológico tá uma merda.

Estou te pedindo ajuda por favor não sei a quem recorrer, não tenho plano de saúde e psicólogo aqui pelo SUS é quase impossível.

Já ejaculei precoce em outros relacionamentos, porém acho pelo motivo das mulheres não me cobrarem, e agente continuar e fazer a segunda, acho que nunca me abalei e conseguia resolver logo esse problema."



 
A NOSSA RESPOSTA


Caro leitor, 

muito obrigado pela sua questão. 

A dificuldade no controlo da ejaculação (geralmente conhecida como Ejaculação Prematura) é dos problemas sexuais mais comuns, entre os homens, mas também é dos mais facilmente ultrapassáveis. Geralmente esta dificuldade está associada a questões de ansiedade. 

Acredito que grande parte da ansiedade que sente deve-se às atitudes e comportamentos da sua namorada. Se por um lado ela se queixa quando o leitor demora mais tempo a ejacular, por outro fica irritada e vai embora quando ejacula rapidamente. Afinal o que ela quer? 

Talvez o problema aqui não resida tanto no tempo que o leitor leva a ejacular, mas sim nalguma incompatibilidade na vossa comunicação e intimidade. Talvez o leitor esteja demasiadamente preocupado com a penetração e se esqueça em investir noutras áreas da intimidade (beijos, toques, caricias, sexo oral, etc). Talvez a forma dela reagir seja o modo que ela encontrou para mostrar que algo não vai bem na vossa relação. Talvez o amor que sentem um por outro não seja suficiente para saberem lidar com este problema. Talvez esteja na hora de cada um ir para o seu lado, visto que não se sabem respeitar como dois adultos em geral e como amantes em particular. 

Tudo isto são suposições e que apenas o leitor e a sua namorada saberão dar uma resposta clara. Procure um momento em que estejam os dois à vontade para falarem abertamente sobre a vossa relação e intimidade. Só assim saberão o que será melhor para os dois. 

Quanto ao leitor, para conseguir ultrapassar esta dificuldade deverá procurar ajuda de um sexólogo. O tratamento pode envolver alguma medicação e uma intervenção psicoterapeutica especializada. 

Na maioria dos casos, os tratamentos são centrados na “re-aprendizagem” gradual do controlo de estímulos através de exercícios de masturbação e focos sensoriais. Por exemplo, quando estiver a masturbar-se e sentir que está quase a ejacular pare! Aguente alguns segundos (até diminuir a sensação de que está próximo a ejacular) e volte a masturbar-se. Repita este processo e ejacule após 3 paragens. Este exercício permitir-lhe-á tomar maior consciência da eminência ejaculatória e controlar melhor a sua ejaculação. 

Este é apenas um dos vários exercícios que podem ser sugeridos por um sexólogo. Cada tratamento deve ser adaptado a cada caso e, sempre que possível, deverá incluir o parceiro no processo terapêutico. 

 Até breve,

Fernando Eduardo Mesquita
Psicólogo - Sexólogo Clínico
Tel: 969091221




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publicado às 12:51

Quero livrar-me do demónio da homossexualidade

por FernandoMesquita, em 28.11.15
 
 
 

 

 
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Boa noite,

sou homem e fiz esse e-mail, falso para ocultar a minha identidade. 

Olá pessoal, tenho 21 anos de idade e quando era criança tive vários, atos homossexuais com amigos e com um tio que praticava comigo coisas que nem sabia que eram feias, mas gostava e fui crescendo com isso até hoje.

Nunca pratiquei sexo com homem nenhum, e nem com mulheres. 

Já tive 3 namoradas e sempre consigo ter ereção com elas, só que penso que não vou conseguir chegar até a hora de penetrar. Não quero isso para a minha vida, quero ter filhos e esposa, não quero ter relações com homens. 

Até fico com raiva de ver os homossexuais que se vestem como mulheres. 

Não sei o porquê, sinto atração por homens fortes, ou homens que conheço apenas por isso. Tenho o vício de ver pornos gay e depois fico arrependido. Já tentei ficar sem ver, mas o desejo e a tesão é mais forte e sempre voltava a ver os pornos. 

Não sei mais o que eu fazer para me livrar desse mal. 

Eu sinceramente NÃO quero ser isso, não quero isso para a minha vida. 

Isso não é normal. Isso é uma doença que sei que posso me livrar, só não sei como ainda, mais creio que irei conseguir. 

Sou muito católico desde pequeno frequentei a igreja, quando era criança tinha mais amizades com meninas mas quando cheguei à adolescência preferia fazer mais amizades masculinas onde até hoje tenho e sempre conversamos assuntos realmente heteros, pós eles não sabem nada desse meu sofrimento que passo. 

Espero que Deus me possa livrar disso tudo e eu possa ser um novo homem livre desse demónio da homossexualidade."



 
A NOSSA RESPOSTA


Caro leitor 

pertencer a uma minoria, muitas vezes, significa ter de enfrentar o preconceito que, apesar de descabido, ainda existe. O que é diferente da maioria provoca espanto, sejam elas minorias raciais, sociais, religiosas ou de orientação sexual, porém isso não quer dizer que sejam mais ou menos “normais” que os demais. 

No entanto, pior que viver a homofobia exterior é ter de lidar com a homofobia internalizada, ou seja, aquela que vem da própria pessoa. Alguns homossexuais, muito antes de perceberem a natureza da sua orientação sexual, são invadidos por mensagens negativas face à homossexualidade e iniciam um processo psicológico de auto-rotulação negativa das suas próprias emoções e comportamentos. Este processo leva a que sintam vergonha face à possibilidade de serem identificados como homossexuais. Esta sensação de vergonha pode ser o resultado do confronto com possíveis ameaças externas e internas e o bem-estar emocional do próprio depende da forma como ele as gere. 

Felizmente, desde 1973, a homossexualidade deixou de ser considerada uma perturbação mental, pela generalidade das associações de médicos e profissionais de saúde. Portanto, o conceito de “normalidade” não deve ser utilizado no que diz respeito à orientação sexual. No entanto, infelizmente, a sociedade ainda recorre à orientação sexual como um critério de classificação das pessoas, o que leva a que muitos homossexuais não vivam livremente a sua sexualidade e reprimam a sua atração fisica, emocional, e erótica por pessoas do mesmo sexo. 

Para que consiga viver a sua vida plenamente, procure ajuda de um terapeuta que o ajude a libertar-se da culpa e a aceitar a sua sexualidade como um aspeto positivo da sua identidade.

Fernando Eduardo Mesquita
Psicólogo - Sexólogo Clínico
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publicado às 15:37

Um dia ejaculei antes da hora ...

por FernandoMesquita, em 18.03.15

ejaculacao prematura.jpg

 

 

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Bom dia

 

namoro há 6 meses, preciso da ajuda de vocês, no começo nosso sexo era perfeito, ate que um dia eu ejaculei antes da hora ai comecei a me preocupar e ate hoje não paro de pensar se vou conseguir ou não.

 

É o dia inteiro pensando ai chega de noite e as vezes beleza dá tudo certo mas ai no outro dia de tanto me preocupar já não dá certo e é assim que eu estou...

 

Ás vezes não fica erecto ai tentamos depois que eu me acalmar e beleza ...

 

O que eu tenho por favor pode me ajudar?

 

  

A NOSSA RESPOSTA

Caro leitor

 

utiliza-se o termo de Ejaculação Prematura quando um homem ejacula mais rapidamente do que deseja ou quando a ejaculação está fora do seu controlo. Este é um dos problemas sexuais mais comuns entre os homens, mas também é um dos mais facilmente ultrapassáveis.

 

Geralmente esta dificuldade está associada a questões de ansiedade. Em alguns casos esta ansiedade estabelece-se através da prática de uma masturbação rápida ou uma educação sexual repressiva.

 

Noutros casos, os homens tornam-se ejaculadores prematuros porque ficam ansiosos ou inseguros pelo receio de serem criticados por não conseguirem dar prazer suficiente ao parceiro.

 

Existem, ainda, casos de ejaculação prematura quando um homem está zangado com a parceira, mas não tem capacidade para expressar de outra forma os seus sentimentos.

 

Embora estes casos não sejam os únicos que potenciam a ejaculação prematura, são os mais frequentes.

 

O tratamento pode envolver alguma medicação e uma intervenção psicoterapêutica especializada. Na maioria dos casos, os tratamentos são centrados na “re-aprendizagem” gradual do controlo de estímulos através de exercícios de masturbação e focos sensoriais. Por exemplo, quando estiver a masturbar-se e sentir que está quase a ejacular pare! Aguente alguns segundos (até diminuir a sensação de que está próximo a ejacular) e volte a masturbar-se. Repita este processo e ejacule após 3 paragens. Este exercício permitir-lhe-á tomar maior consciência da eminência ejaculatória e controlar melhor a sua ejaculação.

 

Este é apenas um dos vários exercícios que podem ser sugeridos por um sexólogo. Cada tratamento deve ser adaptado a cada caso. Devo ainda referir que, sempre que possível, o parceiro é incluído no processo terapêutico. Se sentir que estas dificuldades persistem pondere procurar ajuda.

 

 

Relativamente às dificuldades de ereção, que sente às vezes, podem estar associadas à ansiedade que tem por receio de não conseguir controlar a ejaculação o tempo suficiente. Portanto, muito provavelmente, se conseguir ultrapassar a ejaculação prematura esta dificuldade irá desaparecer.  

 

 Fernando Eduardo Mesquita

Psicólogo - Sexólogo Clínico
Tel: 969091221

  

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publicado às 14:19

SOS MANIPULADORES

por FernandoMesquita, em 17.02.15

CONVITE.jpg

 

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publicado às 14:27

Desejo Sexual

por FernandoMesquita, em 30.09.09

 

Aqui são publicadas algumas das questões enviadas para o e-mail (psicologiananet@gmail.com), tendo o especial cuidado de as tornar totalmente anónimas. Todas as perguntas têm uma resposta personalizada, enviada para o e-mail do autor da questão, mas pedimos que faça também um comentário às questões ou respostas que forem surgindo!!

 

Nota importante: os comentários não terão resposta por e-mail. MAS SÃO MUITO BEM-VINDOS

 

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Este Blog faz parte do site:

http://sexologia.no.sapo.pt

 

Veja também o nosso novo BLOG:

http://terapiassexuais.blogspot.com

 

Olá!

 
Eu gostaria de saber quais são as possiveis causas para a falta de desejo sexual. O meu caso é o seguinte, estou casada há cerca de 8 anos. Iniciei a minha actvidade sexual cedo, já que fui mãe aos 16 anos, mas nem por isso era muito activa.
 
Actualmente não sinto qualquer vontade ou falta de ter actividade sexual, chego mesmo a evitar contactos mais intimos para que não aconteça o acto sexual em si.
 
Foi-me diagnosticada uma depressão, ok, mas já estou medicada e sinto que realmente o tratamento está a fazer efeito. Sinto mais ânimo e vontade para fazer as coisas, com um humor mais estável.
 
Esta questão sexual é que não há meio de normalizar, será que há algo mais que me esteja a escapar? Não tenho qualquer tipo de pensamento em estar com outra pessoa e quando fazemos amor até gosto. Porém ultimamente tenho notado que não é como antes, não sinto tanto prazer.
 
Durante a minha gravidez, tive um período excelente em que tudo corria bem e era eu própria a procurar, com entusiasmo, o meu marido.
 
Poderão dar-me uma ajuda?!
 
XXXX -- Uma mãe muito feliz!!!
  

  

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Se pretender fazer uma questão, para que possa ter uma resposta personalizada mande um e-mail para:
psicologiananet@gmail.com
  

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